Na entrevista à Jovem
Pan, Rogério Marinho disse que a reforma da Previdência só foi aprovada porque
as narrativas criadas por setores da oposição contra o projeto foram
“desmontadas”.
“Montamos uma
estratégia para nos contrapor às narrativas que existem”, afirmou o secretário
especial de Previdência e Trabalho. “O principal problema foram as narrativas
que eram passadas no momento da discussão. Por exemplo, se dizia que não havia
déficit na Previdência.”
Segundo Marinho, “as narrativas
foram desmontadas com os projetos que foram enviados [ao Congresso]”.
O secretário disse
ainda que, apesar de a estimativa de economia com a reforma ser de R$ 800
bilhões em dez anos, o governo conseguirá chegar ao patamar de R$ 1 bilhão com
outros projetos que já foram aprovados ou estão em tramitação.
“[A reforma] Vai
permitir que, ao longo dos próximos anos, o Estado brasileiro invista em
educação de qualidade, saúde, infraestrutura…”, completou Marinho. “Os maiores
interessados na reforma são os mais pobres. Um processo, por mais duro que seja
neste momento, vai gerar um efeito catalisador.”
Marinho também
ressaltou a importância da aprovação da PEC paralela à reforma, que prevê a
inclusão de estados e municípios. “O problema fiscal não é apenas do governo
federal. A implosão do modelo de gestão dos estados é uma realidade. Não
funciona.”
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