Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entraram em campo e intensificaram os esforços para garantir a eleição de Rodrigo Pacheco (PSD) como presidente do Senado às vésperas da votação desta quarta-feira (1º).
Na terça (31), senadores
alertaram o governo sobre a possibilidade de crescimento de Rogério Marinho
(PL), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) que foi adversário de Pacheco.
Diante do cenário, o
Palácio do Planalto acionou dirigentes de partidos como PSD e União Brasil para
afiançar a eles que promessas de entregas de cargos serão cumpridas. Há pedidos
de cargos em empresas públicas, como a Geap (Fundação de Assistência ao
Servidor Público).
No início da tarde, a
previsão de governistas era a de que Pacheco teria de 44 a 52 votos. O
presidente do Senado foi reeleito para mais dois anos de mandato por 49 votos,
ante 32 do adversário.
Logo após a vitória,
Marinho apontou interferência do governo no resultado eleitoral. O ministro da
Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, rechaçou que isso
tenha ocorrido.
“Este governo não fez
qualquer medida de interferência no processo eleitoral, seja do Senado ou da
Câmara”, disse.
“O governo não interferiu
em absolutamente nada no processo eleitoral tanto no Senado como na Câmara
porque não é prática do presidente Lula querer fazer uma intervenção no
Congresso Nacional”, continuou.
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