A principal crítica de Lula ao trabalho da ministra Nísia Trindade, segundo assessores do governo, é de que ela não desenvolveu uma marca de gestão.
Em conversas reservadas,
o presidente tem citado, por exemplo, o trabalho do ministro da Educação,
Camilo Santana, que, em dois anos, lançou os programas “Pé de Meia” e “Mais
Professores”.
A CNN antecipou na semana
passada que o petista escolheu o ministro de Relações Institucionais, Alexandre
Padilha, para comandar a Saúde.
Padilha comandou a pasta
sanitária no governo de Dilma Rousseff (PT) e implementou o programa “Mais
Médicos”. Além disso, popularizou campanhas nacionais, como a vacinação contra
a gripe.
Na avaliação de
auxiliares do governo, Padilha assume com o desafio de reverter o crescimento
dos casos de dengue, com uma distribuição maior de vacinas contra a doença.
Em 2024, o país teve um
crescimento no número de mortes da doença e, neste mês, São Paulo decretou
estado de emergência por causa do aumento dos diagnósticos.
Padilha também precisará
melhorar o diálogo com governadores de oposição. A reclamação é de que, com
perfil técnico, Nísia não conseguiu abrir canais de comunicação com os gestores
estaduais.
A expectativa é de que a
troca ministerial seja feita nas próximas semanas.
Lula pediu a Padilha que
não seja candidato nas eleições de 2026, para que seu trabalho não seja de
apenas um ano à frente da pasta.
CNN
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