Os partidos União Brasil e o Progressistas devem se reunir na primeira quinzena de julho para deliberar a entrega de cargos que ainda mantêm no governo Lula como parte de um movimento para se distanciar da base governista antes das eleições de 2026. A decisão envolve a saída de cargos de segundo e terceiro escalão em órgãos como Caixa, Telebras, Correios, Codevasf, DNOCS, Sudene e Sudam, com previsão de desembarque completo até dezembro de 2025. A maioria das lideranças já considera insustentável continuar atrelada a um governo com índices elevados de reprovação.
A federação informal
entre União e Progressistas,apelidada nos bastidores de UP (União Progressista)
teme o desgaste eleitoral. Apesar da tendência de saída, ainda há resistências
internas, um grupo de políticos ligado ao presidente do Senado, Davi Acolumbre,
tenta adiar a decisão, com interesse em manter o controle sobre cargos
estratégicos. Ele é conhecido em Brasília por sua habilidade na articulação por
espaços no governo.
A articulação inclui a
possível saída de dois dos três ministros do União Brasil, Celso Sabino
(Turismo) e Frederico Siqueira (Comunicações) enquanto Waldez Góes (Integração)
deve permanecer por indicação de Davi Alcolumbre. O União Brasil tem atualmente
três pastas no governo, enquanto o Progressistas comanda uma. A exposição e o
peso político desses ministérios ainda oferecem capital de visibilidade para os
partidos.
A União progressista
representa 109 deputados e 14 senadores e comanda quatro ministérios do governo
Lula, sendo eles: Ministério do Turismo, Ministério das Comunicações,
Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; totalizando
quatro importantes pastas para o governo.
Site Fala Lauro de
Freitas








0 comentários:
Postar um comentário