Na noite desta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu um jantar no Palácio da Alvorada com o objetivo de demonstrar apoio ao ministro Alexandre de Moraes, após ele ter sido incluído pelo governo de Donald Trump na lista de sanções da Lei Magnitsky. No entanto, a expectativa do petista de reunir todos os 11 integrantes do Supremo Tribunal Federal no encontro fracassou.
Ao jantar no Alvorada,
apenas seis magistrados compareceram: Moraes, Edson Fachin, Cristiano Zanin,
Gilmar Mendes, Flávio Dino e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Os
ministros Dias Toffoli, Nunes Marques, Luiz Fux, Cármen Lúcia e André Mendonça
não estiveram presentes, o que parece evidenciar uma divisão interna do STF
sobre como lidar com as medidas impostas pelos Estados Unidos.
Além dos ministros,
participaram do encontro o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; o
procurador-geral da República, Paulo Gonet; e o advogado-geral da União, Jorge
Messias, que avalia a possibilidade de questionar judicialmente a aplicação da
sanção em território americano.
O jantar começou por
volta das 19h, embora Lula tenha chegado com cerca de vinte minutos de atraso.
As conversas se estenderam até próximo das 22h, mas o encontro, que deveria
simbolizar unidade, acabou reforçando a divisão entre os magistrados em relação
à postura adotada diante das punições a Moraes.
Pleno News








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