O Palácio do Planalto busca um acordo com o União Brasil e o PP, que ameaçam deixar o governo com a possível saída de Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) nesta semana.
A ministra das Relações
Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que tratou do assunto com o presidente
da federação União Brasil-PP, Antonio Rueda. Segundo ela, o objetivo é evitar
rupturas e manter a governabilidade, com a possibilidade de negociações eleitorais
estaduais.
O presidente Lula também
conversou sobre o tema com o líder do PP na Câmara, deputado Luizinho (RJ).
Outros emissários do Planalto, como o presidente do PT, Edinho Silva, e o
ministro da Previdência, Wolney Queiroz, se reuniram com a cúpula da federação para
tentar um armistício.
O governo argumenta que a
permanência dos ministros fortalece a base aliada e contribui para a estratégia
eleitoral de 2026, enquanto evita que a tensão se transforme em uma crise
aberta.
Apesar disso, o União
Brasil mantém a decisão de que Sabino deve deixar o cargo até terça-feira (7).
Caso o prazo não seja cumprido, a legenda realizará uma reunião na quarta-feira
para votar a expulsão do ministro. Sabino resiste à saída, alegando que pretende
concorrer ao Senado em 2026 e que a vitrine da COP em Belém pode impulsionar
sua candidatura.








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