Depois de um período longe dos holofotes, o ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil, volta a ocupar espaço no tabuleiro político do Rio Grande do Norte. Mesmo sem mandato, Agripino carrega consigo um patrimônio poderoso: o comando partidário e a chave do fundo eleitoral, instrumento que, como se sabe, define muito da dinâmica das candidaturas no Brasil. Não à toa, muitos ainda precisam se curvar à sua influência.
Em
reunião com os deputados federais Robinson Faria, João Maia e Benes Leocádio,
todos da Federação União–Progressistas, o tema principal foi a sucessão
estadual e as estratégias para 2026. No centro da mesa, além das projeções para
as candidaturas à reeleição dos parlamentares, estava a discussão sobre o
bilionário fundo eleitoral, que ganhou mais um aumento generoso aprovado pelo
Congresso.
O
movimento deixa claro que, mais do que projetos e propostas para o futuro do
estado, a preocupação imediata é a partilha do recurso público que bancará
campanhas milionárias. Com isso, a disputa pela sucessão estadual tende a ser
moldada não apenas por nomes e alianças, mas pelo volume de dinheiro que cada
grupo terá para gastar.








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