A tensão entre o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias, não se estendeu ao Palácio do Planalto. Apesar do corte de diálogo com o petista, Motta afirmou a aliados que sabe separar sua relação com Lindbergh da que mantém com o presidente Lula, garantindo que a interlocução institucional segue preservada. Como prova disso, citou o bom trânsito que mantém com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT).
A informação é da coluna
do Paulo Cappelli, do Metrópoles. Do lado do Planalto, a avaliação também é de
que não há interesse em criar um desgaste com Motta. Com o ano eleitoral se
aproximando, Lula considera pouco estratégico entrar em confronto com o presidente
da Câmara, responsável por organizar a pauta legislativa e influenciar
diretamente o ritmo das votações.
A crise foi desencadeada
após Lindbergh criticar duramente a atuação de Motta na condução da votação do
projeto de lei Antifacção. Em entrevista recente, o líder petista classificou o
processo como uma “lambança” e acusou o presidente da Câmara de agir errado “do
começo ao fim”.
Segundo Lindbergh, a
escolha do relator — Guilherme Derrite (PP) — exemplifica o problema. Ele
afirmou que, embora o governo não exigisse um relator petista, era fundamental
designar alguém neutro, com capacidade de diálogo, o que, para ele, não
ocorreu.
Com informações do
Metrópoles








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