O secretário da Fazenda, Cadu Xavier, negou que a gestão da governadora Fátima Bezerra vá deixar uma “bomba fiscal” para o vice-governador Walter Alves assumir a partir de abril. Em entrevista à 98 FM, ele afastou qualquer possibilidade de explosão nos gastos com pessoal e tratou como especulação a versão de que Walter não assumiria o comando do Estado por causa da crise fiscal.
Fátima já anunciou que
renuncia em abril para disputar o Senado, e surgiram rumores de que o vice não
toparia assumir, o que empurraria o governo para a Assembleia Legislativa ou
para o Tribunal de Justiça, com necessidade de eleição indireta. Cadu classificou
essa narrativa como absurda. Segundo ele, um colapso na gestão “desmoronaria
tanto a candidatura dele quanto a de Fátima”, e por isso “não interessa a
ninguém” dentro do grupo.
O secretário usou uma
metáfora esportiva para explicar a transição: “A governadora vai passar o
bastão para Walter, mas a corrida é até o final. Ele vai correr pela gente”,
afirmou, reforçando que o objetivo é preservar o funcionamento da máquina
pública e não criar dificuldades artificiais para o sucessor.
Cadu também afastou a
possibilidade de estouro na folha salarial em 2026. “Seria uma
irresponsabilidade sem tamanho aumentar a folha de R$ 1 bilhão para R$ 1,3
bilhão”, disse, rebatendo estimativas que circularam em redes e parte da
imprensa.








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