O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que sua candidatura à Presidência em 2026 é definitiva e que só recuará caso Jair Bolsonaro esteja “livre e nas urnas”. Em entrevista publicada nesta segunda (8), ele declarou que a derrota do presidente Lula (PT) no próximo pleito seria a única forma de “salvar” o pai da prisão, reforçando que não há chance de apoiar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Flávio disse ter alinhado
sua decisão diretamente com Tarcísio, que garantiu apoio, e afirmou que sua
pré-candidatura reacende a militância bolsonarista. Ele se apresenta como uma
versão “mais moderada” do ex-presidente e cita divergências públicas, como a
adesão à vacina contra a covid-19. O senador também mantém diálogo com Paulo
Guedes e promete retomar o projeto econômico do ex-ministro, com foco em
controle de gastos e metas para a dívida pública.
O parlamentar voltou a
condicionar qualquer negociação sobre anistia dos condenados pelos atos de 8 de
janeiro de 2023 à elegibilidade do pai, negando que haja “chantagem”. Para ele,
impedir a reeleição de Lula e libertar Bolsonaro são objetivos ligados. No
campo da segurança pública, afirmou defender medidas “radicais” inspiradas em
El Salvador, com endurecimento das penas e tolerância zero contra criminosos
perigosos.
Ao comentar as
investigações sobre o caso das rachadinhas, Flávio voltou a negar
irregularidades e classificou o episódio como “espuma”. Ele foi denunciado em
2020 por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro por supostos
repasses de salários de assessores ao ex-auxiliar Fabrício Queiroz quando era
deputado estadual no Rio.
Com informações do
Poder360








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