O petista Fernando
Haddad se encontrou com Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT, no
último fim de semana, para debater o cenário eleitoral. Já o tucano Geraldo
Alckmin tenta se reaproximar do MDB, de olho no ex-ministro Henrique Meirelles
como vice-presidente na chapa do PSDB. Faltando menos de quatro meses para o
fim do prazo para registro de candidaturas, as conversas de bastidores para
formação de alianças para as eleições deste ano correm a todo vapor.
É a partir dessas
negociações que um cenário mais realista da disputa começará a ser delineado.
Hoje existem pelo menos 22 pré-candidaturas ao Palácio do Planalto – um
exagero. É difícil acreditar que todas se manterão até 15 de agosto, o prazo
derradeiro para registro das chapas na Justiça Eleitoral.
Para o consultor
político Creomar de Souza, professor da Universidade Católica de Brasília, a
tendência daqui para frente é que a quantidade de postulantes ao cargo de
Michel Temer se reduza, privilegiando a formação de coligações para dar mais
musculatura a pré-candidatos que estão melhor posicionados nas pesquisas de
intenção de voto.
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