Em discurso pela
Liderança do PSDB nesta quarta-feira (11) no plenário da Câmara, o deputado
federal Rogério Marinho criticou a alegação de que o ex-presidente Lula da
Silva é vítima de “golpe político”, como tem sido repetido por integrantes do
PT. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. “Estamos assistindo uma espécie de circo armado,
uma farsa burlesca”, disse o parlamentar sobre a articulação dos petistas a
favor do seu líder preso.
Os petistas acusam o
Supremo Tribunal Federal (STF) de parcialidade na condução do caso. Para
Rogério Marinho, a incoerência é grave, já que a maior parte do tribunal foi
indicada por Lula e Dilma. Agora, o PT cobra a conta de um pacto espúrio. “É
uma situação que envergonha esse Parlamento. Eles pensam que os ministros
indicados têm compromisso com eles. Não, eles têm compromisso com a sociedade,
a Constituição Federal e a democracia”, disse.
O tucano alerta para o
discurso orquestrado acusando o Judiciário de cometer atos de arbitrariedade.
Respeitar a democracia, segundo ele, é aceitar a decisão da Justiça e respeitar
opiniões divergentes. “Aqueles que se atrevem a denunciar essa farsa são
perseguidos”, apontou.
Rogério Marinho chamou
atenção para a atuação de grupos financiados pela esquerda como MST e MTST,
nomeados por ele de “milícias paramilitares”. São entidades sem registro formal
que afrontam a Constituição ao impedir o direito de ir e vir dos brasileiros e
depredar patrimônio público e privado.
O deputado lembra que,
em 2016, houve um forte lobby no Congresso para retirar essas organizações da
lei antiterrorismo. “Hoje elas estão
praticamente isentas de serem responsabilizadas pelos ilícitos que cometem.
Está na hora de revisarmos esse texto para o bem do Brasil”, disse.
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